quarta-feira, 2 de março de 2011

POLO EMPRESARIAL GINETTA





Trechos do discurso do Senador Marco Maciel, ex-vice-presidente da República, ao Senado Federal Brasileiro em 24 de agosto de 2007, logo após a inauguração do Pólo Empresarial Ginetta, em Igarassu, PE, no Nordeste do Brasil.


Senhoras e Senhores Senadores,
Hoje estou aqui para falar sobre o Movimento dos Focolares, nascido na Itália durante a Segunda Guerra Mundial de um grupo de moças ao redor de Chiara Lubich. E chegou ao Brasil, em Recife, em 1959.
Então, no início da década de 60, encontrei um estudante universitário desse Movimento, que hoje está presente em 183 países, com mais de 4 milhões de aderentes, dos quais 250.000 no Brasil. Dentre as suas atividades, existe a edificação das Mariápolis, pequenas cidades nas quais os habitantes procuram viver segundo o espírito cristão, nas quais os jovens podem passar as férias ou participar de atividades de voluntariado (...). No Brasil existem três mariápolis permanentes: em São Paulo, no Pernambuco e no Pará.


Ao lado delas, nascem os Pólos Empresariais para empresas de pequeno ou médio porte, animadas pelo espírito da Economia de Comunhão (EdC), que tem por objetivo gerar uma cultura da solidariedade, fazer crescer a empresa e ajudar os necessitados. A Economia de Comunhão destina os lucros aos empresários, aos operários

e aos pobres internos e externos à Mariápolis, prevê um tratamento igualitário para os trabalhadores da empresa, um relacionamento correto com a concorrência e um maior respeito pelo meio ambiente.
(...) O primeiro Pólo Empresarial nasceu em São Paulo, seguido de outros na Argentina e na Itália. Agora, na primeira Mariápolis das Américas houve a inauguração, em Igarassu, do seu Pólo Ginetta, em homenagem a Ginetta Calliari, a pioneira italiana que trouxe o Movimento dos Focolares ao Brasil.

(...) Sr. Presidente, o Estado de Pernambuco está feliz por ter sido o primeiro na América a acolher o Movimento dos Focolares e de ter em Igarassu uma Mariápolis e, agora, um Pólo da Economia de Comunhão. (...)
Tudo isso num clima de fraternidade capaz de distribuir renda e superar a luta de classe, e com uma repercussão internacional, demonstrada pelos prêmios conferidos a Chiara Lubich na Europa e nos Estados Unidos, como o recente prêmio UNESCO.
(...) Concluo, Sr. Presidente, exprimindo a minha convicção, mais do que isso, a minha certeza de que experiências como a Economia de Comunhão sejam uma das estradas pelas quais poderemos passar da sociedade do ter à sociedade do ser. Isto é, ser mais do que ter.
Postado por Ginetta Calliari às 17:16

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